Viver com um CDI (cardioversor-desfibrilhador implantável), e pensar que a sua vida vai depender de um pequeno desfibrilhador colocado debaixo da pele, pode para muitos parecer uma coisa estranha e difícil de aceitar. E quando se pensa que este pequeno aparelho tem como função aplicar “choques” para controlar arritmias e que serve para “tratar” episódios de morte súbita e que estamos dependentes dele para sempre, pode ter um enorme impacto emocional no início.

SA verdade é que depois do implante, a vida começa a decorrer com normalidade e só nos lembramos deste pequeno aparelho aquando da consulta ou naquele momento em que ele teve que agir para salvar mais uma vida.

Para desmitificar o que é viver dependente da actuação desta pequena máquina, ir-se-á realizar no próximo dia 13 de Maio, sexta-feira, no auditório do Hospital de Faro o 1º encontro regional para portadores de CDI´s.

O encontro terá início a partir das 17h, e no seu programa tem prevista a intervenção de vários oradores. A iniciar o encontro, a Cardiopneumologista Ana Santos irá falar sobre como é viver com um CDI, as preocupações de quotidiano. O orador seguinte, representante de um fabricante de CDI’s,  irá falar sobre o que é um CDI, suas funções e método de funcionamento. De seguida, um paciente com CDI irá contar a sua experiência de vida com quase dez anos de apoio de um CDI e para terminar, a APPPC (Associação Portuguesa de Portadores de Pacemnaker´s e CDI’s), irá apresentar-se enquanto associação e falar sobre a sua missão.

Este encontro é uma organização do Hospital de Faro, da campanha Bate, Bate Coração, e da Associação Portuguesa de Portadores de Pacemaker´s e CDI’s.