No passado dia 7 de Janeiro no hospital da Universidade de Medicina de Maryland nos EUA, foi efectuada uma cirurgia inovadora e promissora numa pessoa com doença cardíaca terminal que recebeu um transplante de coração de porco geneticamente modificado. O paciente com 57 anos encontra-se a esta data bem, segundo informação dos médicos, e embora o risco seja muito elevado, foi a melhor opção e a última alternativa para o doente.

Importa explicar que os porcos têm sido estudados como uma possível fonte de transplantes porque os seus órgãos são muito semelhantes aos dos humanos e  outros órgãos estão a ser investigados para transplantes em humanos, tais como rins, fígado e pulmões. Os transplantes de porco para humanos já aconteceram no passado mas falharam devido a diferenças genéticas que levam a que os órgãos sejam rejeitados pelos corpos dos pacientes. Desta vez, os cientistas resolveram este problema editando genes potencialmente prejudiciais. Além das mais de dez mudanças genéticas no coração do porco (quatro genes foram desativados e seis genes humanos foram inseridos, para enganar o sistema imunológico), o paciente também recebeu um remédio experimental para prevenir a rejeição do órgão.

Não temos dados sobre Portugal mas, nos EUA cerca de 110.000 americanos esperam actualmente por um transplante de órgão, e mais de 6.000 pacientes morrem a cada ano antes de receber um transplante, de acordo com o site de acompanhamento organdonor.gov do departamento de saúde dos EUA.

Para complementar sigam o link em que o Drº João Morais do Centro Hospitalar de Leiria fala sobre este tema:  https://www.dn.pt/sociedade/transplante-de-coracao-de-porco-em-humanos-e-fascinante-e-abre-um-caminho-14493176.html

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